quinta-feira, 16 de julho de 2009
MENSAGEM A MINHA MÃE
De: Zélia Botelho
Mãezinha! Hoje pensei em ti e chorei,
Chorei porque não estás junto a mim.
Chorei porque neste dia, - Dia das Mães
Quando todos os filhos desejam beijar
e abraçar aquela que lhes deu o ser,
meus braços te buscam em vão;
meu beijo paira no espaço,
pois tua imagem é apenas um sonho, uma ilusão.
Mãezinha ! Hoje pensei em ti e chorei.
Chorei porque a saudade do teu sorriso
e da tua contagiante alegria,
pungiu-me o coração, pelo desejo incontido de rever-te!
Mãezinha ! Hoje pensei em ti e chorei.
Chorei pensando nos sacrifícios
que tens feito pelos teus filhos,
nas privações que tens passado pelos teus filhos,
nas lágrimas que tens derramado por teus filhos.
E porque és imensamente boa, e imensamente caridosa,
renuncias ao conforto, à paz e ao descanso
que poderias desfrutar, nos dias presentes,
para sofrer com teus filhos, para lutar com teus filhos,
para viver com teus filhos.
Mãezinha ! Hoje pensei em ti, e sorri.
Sorri porque apesar da grande distância que nos separa,
tenho-te perto, juntinho de mim, dentro do coração.
Sorri porque o amor é mais forte
do que tudo e do que todos,
transpõe vales e montes, rios e florestas,
une dois corações por mais distantes que estejam.
Mãezinha ! Hoje pensei em ti e sorri.
Sorri pensando no teu sorriso,
sorri pensando no teu meigo olhar,
sorri pensando no teu grandioso amor.
E então, por um momento, foi como se me sorrisses,
foi como se me abraçasses, foi como se me beijasses.
Sorri de felicidade, sorri de alegria
por este dia que é todo teu.
Sorri porque te possuo mãezinha,
sorri porque sabes rir e chorar, sofrer e amar.
Mãezinha ! Chorei e sorri, sorri e chorei.
Tudo é o mesmo, tudo é amor.
Longe ou perto, que importa ?
Mãezinha ! Beijo-te. Beijas-me.
Este é o teu dia, este é o nosso dia !!!
Te Amo!!!
De: Zélia Botelho
Mãezinha! Hoje pensei em ti e chorei,
Chorei porque não estás junto a mim.
Chorei porque neste dia, - Dia das Mães
Quando todos os filhos desejam beijar
e abraçar aquela que lhes deu o ser,
meus braços te buscam em vão;
meu beijo paira no espaço,
pois tua imagem é apenas um sonho, uma ilusão.
Mãezinha ! Hoje pensei em ti e chorei.
Chorei porque a saudade do teu sorriso
e da tua contagiante alegria,
pungiu-me o coração, pelo desejo incontido de rever-te!
Mãezinha ! Hoje pensei em ti e chorei.
Chorei pensando nos sacrifícios
que tens feito pelos teus filhos,
nas privações que tens passado pelos teus filhos,
nas lágrimas que tens derramado por teus filhos.
E porque és imensamente boa, e imensamente caridosa,
renuncias ao conforto, à paz e ao descanso
que poderias desfrutar, nos dias presentes,
para sofrer com teus filhos, para lutar com teus filhos,
para viver com teus filhos.
Mãezinha ! Hoje pensei em ti, e sorri.
Sorri porque apesar da grande distância que nos separa,
tenho-te perto, juntinho de mim, dentro do coração.
Sorri porque o amor é mais forte
do que tudo e do que todos,
transpõe vales e montes, rios e florestas,
une dois corações por mais distantes que estejam.
Mãezinha ! Hoje pensei em ti e sorri.
Sorri pensando no teu sorriso,
sorri pensando no teu meigo olhar,
sorri pensando no teu grandioso amor.
E então, por um momento, foi como se me sorrisses,
foi como se me abraçasses, foi como se me beijasses.
Sorri de felicidade, sorri de alegria
por este dia que é todo teu.
Sorri porque te possuo mãezinha,
sorri porque sabes rir e chorar, sofrer e amar.
Mãezinha ! Chorei e sorri, sorri e chorei.
Tudo é o mesmo, tudo é amor.
Longe ou perto, que importa ?
Mãezinha ! Beijo-te. Beijas-me.
Este é o teu dia, este é o nosso dia !!!
Te Amo!!!
FLOR DE ABRIL
De: Zélia Botelho
Primavera da vida és, flor mimosa
Meiga rosa em botão, tenra, medrosa
Terno desabrochar de pétalas macias,
Enchendo de perfume, o outono de meus dias!
No jardim do meu ser, o plácido encanto
De teus gestos, flutua em cada canto
Qual leve farfalhar de asas multicores
Sugando alegremente o néctar das flores...
Os teus olhos castanhos, meigos, transparentes,
Refletem a candura e a beleza inocentes,
Do teu mundo infantil, envolvido em carícias
De bonecas, “pimpão” e bichinhos de peliça!
A graça pueril do sorriso esboçado
No vago entreabrir dos lábios delicados
É um quadro singular, de divinal beleza
Ofuscando o esplendor da própria natureza!
Ao supremo Senhor, autor da criação
Que teus traços moldou, com tanta perfeição!
Eu ergo extasiada minh’alma agradecida
Pela bênção que és, filhinha, em minha vida!
Neste dois de abril, quinze anos completas
E em breve hás de deixar, o “Pimpão” e as bonecas
Por isso rabisquei esses versos, que te dou,
Tão pobres de poesia, mas tão cheios de amor!
(Escrito para minha filha Wanelly, nos seus
15 anos . SBCampo 2/4/77).
De: Zélia Botelho
Primavera da vida és, flor mimosa
Meiga rosa em botão, tenra, medrosa
Terno desabrochar de pétalas macias,
Enchendo de perfume, o outono de meus dias!
No jardim do meu ser, o plácido encanto
De teus gestos, flutua em cada canto
Qual leve farfalhar de asas multicores
Sugando alegremente o néctar das flores...
Os teus olhos castanhos, meigos, transparentes,
Refletem a candura e a beleza inocentes,
Do teu mundo infantil, envolvido em carícias
De bonecas, “pimpão” e bichinhos de peliça!
A graça pueril do sorriso esboçado
No vago entreabrir dos lábios delicados
É um quadro singular, de divinal beleza
Ofuscando o esplendor da própria natureza!
Ao supremo Senhor, autor da criação
Que teus traços moldou, com tanta perfeição!
Eu ergo extasiada minh’alma agradecida
Pela bênção que és, filhinha, em minha vida!
Neste dois de abril, quinze anos completas
E em breve hás de deixar, o “Pimpão” e as bonecas
Por isso rabisquei esses versos, que te dou,
Tão pobres de poesia, mas tão cheios de amor!
(Escrito para minha filha Wanelly, nos seus
15 anos . SBCampo 2/4/77).
PARECE UM SONHO
De: Zélia Botelho
Há muito eu te esperava! E no meu sonho lindo,
Nem podia compor do teu rostinho os traços
Fazia mil castelos e adormecia rindo,
Afagando a esperança de sentir-te em meus braços...
E tu chegaste enfim. Trazias no rostinho
Meigo e aveludado, a doçura do céu
E os olhinhos tão meigos e tão rósea a boquinha,
Toda graça escondida em alvo e fino véu!
Um ano se passou! Hoje te vejo, filhinho,
Apagando a velinha e puxando o carrinho.
Correndo e rindo... até parece um sonho,
Que aquele bebezinho, meigo e sonolento,
Ficasse tão traquina e tão alvorocento!
Que fico a repetir: Até parece um sonho!
De: Zélia Botelho
Há muito eu te esperava! E no meu sonho lindo,
Nem podia compor do teu rostinho os traços
Fazia mil castelos e adormecia rindo,
Afagando a esperança de sentir-te em meus braços...
E tu chegaste enfim. Trazias no rostinho
Meigo e aveludado, a doçura do céu
E os olhinhos tão meigos e tão rósea a boquinha,
Toda graça escondida em alvo e fino véu!
Um ano se passou! Hoje te vejo, filhinho,
Apagando a velinha e puxando o carrinho.
Correndo e rindo... até parece um sonho,
Que aquele bebezinho, meigo e sonolento,
Ficasse tão traquina e tão alvorocento!
Que fico a repetir: Até parece um sonho!
DE MÃOS DADAS
De: Zélia Botelho
Vê querido as pegadas que aparecem
Ao longo da estrada que trilhamos?
São as pegadas do divino Mestre
Que ao nosso lado vinha, caminhando...
São vinte e cinco anos de mãos dadas
Construindo de amor, o “ninho” amigo
Onde os filhotes, livres de perigos
Aconchegados vivem, sem cuidado!
Mas não foi só de flores, o caminho
Pois como às rosas, nascem os espinhos
À nossa vida vieram desenganos...
Mas, quando às vezes forças nos faltavam
As mãos do Mestre-Amigo sustentavam,
Todo o peso da dor que carregamos!...
(Escrito em 07/10/81, em homenagem ao
meu querido esposo, ao ensejo dos nossos
25 anos de casados).
De: Zélia Botelho
Vê querido as pegadas que aparecem
Ao longo da estrada que trilhamos?
São as pegadas do divino Mestre
Que ao nosso lado vinha, caminhando...
São vinte e cinco anos de mãos dadas
Construindo de amor, o “ninho” amigo
Onde os filhotes, livres de perigos
Aconchegados vivem, sem cuidado!
Mas não foi só de flores, o caminho
Pois como às rosas, nascem os espinhos
À nossa vida vieram desenganos...
Mas, quando às vezes forças nos faltavam
As mãos do Mestre-Amigo sustentavam,
Todo o peso da dor que carregamos!...
(Escrito em 07/10/81, em homenagem ao
meu querido esposo, ao ensejo dos nossos
25 anos de casados).
O PRIMEIRO BEIJO
De: Zélia Botelho
Faz tanto tempo...
As lembranças me acodem à mente
Como imagens quase apagadas
De sonhos que se perderam
No passado da menina-moça!
Era noite de lua nova
No céu escuro
Pequeninos pingos fosforescentes
Brincavam de esconde-esconde
Saudando o início da primavera.
A brisa fresca da praia
Soprava em nossos rostos
Deixando-os ligeiramente úmidos
E levemente salgados
Com cheiro acre de mar!
Caminhávamos lentamente,
De mãos dadas,
Sem dizer palavra...
Deixando apenas que o silêncio
Unisse nossos sentimentos...
Teu coração batia acelerado
Enquanto eu,
Qual pássaro assustado,
Tremia de emoção
Quando nossos lábios se encontraram!
Foi um momento de imensa ternura
Que o tempo não conseguiu apagar...
Pois não há emoção mais pura,
Por mais que se viva ou que se ame
Que a emoção do primeiro beijo!
(Escrito em homenagem ao meu amado
esposo, pelo ensejo dos nossos 25 anos
de casados, em 09/10/81)
De: Zélia Botelho
Faz tanto tempo...
As lembranças me acodem à mente
Como imagens quase apagadas
De sonhos que se perderam
No passado da menina-moça!
Era noite de lua nova
No céu escuro
Pequeninos pingos fosforescentes
Brincavam de esconde-esconde
Saudando o início da primavera.
A brisa fresca da praia
Soprava em nossos rostos
Deixando-os ligeiramente úmidos
E levemente salgados
Com cheiro acre de mar!
Caminhávamos lentamente,
De mãos dadas,
Sem dizer palavra...
Deixando apenas que o silêncio
Unisse nossos sentimentos...
Teu coração batia acelerado
Enquanto eu,
Qual pássaro assustado,
Tremia de emoção
Quando nossos lábios se encontraram!
Foi um momento de imensa ternura
Que o tempo não conseguiu apagar...
Pois não há emoção mais pura,
Por mais que se viva ou que se ame
Que a emoção do primeiro beijo!
(Escrito em homenagem ao meu amado
esposo, pelo ensejo dos nossos 25 anos
de casados, em 09/10/81)
AMOR DE OUTONO
De: Zélia Botelho
Na primavera dos dezoito anos
Cantei-te o meu amor!
Um amor ardente, cheio de áureos sonhos
Como um jardim em flor!
Neste jardim da vida, esvoaçando,
Qual meigo beija-flor,
Ias de flor em flor, delas sugando,
O néctar do amor!
Mas, o tempo passou, veio o outono!
Foram-se as flores, vieram já os pomos
Que outros jardins darão a florescer...
E embora já vá longe a “primavera”
Ainda canto o amor, velha quimera,
Um grande amor, que nunca há de morrer!...
(Ao meu querido esposo, em 23/09/81)
De: Zélia Botelho
Na primavera dos dezoito anos
Cantei-te o meu amor!
Um amor ardente, cheio de áureos sonhos
Como um jardim em flor!
Neste jardim da vida, esvoaçando,
Qual meigo beija-flor,
Ias de flor em flor, delas sugando,
O néctar do amor!
Mas, o tempo passou, veio o outono!
Foram-se as flores, vieram já os pomos
Que outros jardins darão a florescer...
E embora já vá longe a “primavera”
Ainda canto o amor, velha quimera,
Um grande amor, que nunca há de morrer!...
(Ao meu querido esposo, em 23/09/81)
A FORÇA DO AMOR!
De: Zélia Botelho Nogueira
Canta o sábio Salomão
Sobre a força do amor
Diz que esse amor é tão forte
Quanto invencível a morte!
Pois ainda que a tormenta
Contra esse amor se levante
E as muitas águas o afoguem
Com desventuras constantes,
Ele imbatível e exultante,
Sempre será triunfante!
Esse amor, já disse alguém,
É energizador das palavras,
Legitimador das virtudes
E a alma das ações...
Ainda que as divergências
Abatam os corações,
Esse amor é a resposta
A quaisquer contradições
Já aos crentes de Corinto
O apóstolo escreveu
Que esse amor é desprendido
Não pensa só no seu "eu".
É um amor paciente;
É um amor benevolente;
Um amor que tudo sofre
E confia alegremente.
Esse amor jamais acaba
Vai conosco para o céu
Esse amor não é desse mundo
É o amor que vem de Deus!
QUE TE DAREI, SENHOR
De: Zélia Botelho Nogueira
Ouvi a voz de Cristo a me dizer
Que é dos talentos que te confiei!
E eu vi surpresa, olhando para trás,
Quantos momentos já desperdicei.
Senhoe! pensei: Que tenho feito?
Que fiz dos longos anos que me deste?
Tantos anos, fartos anos, lindos anos,
Uma vida toda! Mente sã, corpo são
Com tanto pra fazer, com tanto pra viver,
E tudo em vão!
E agora, que te darei Senhor?
Que tenho eu em mãos pra te entregar?
Nada fiz completo, nada fiz perfeito,
Fui vivendo a vida assim, de qualquer jeito.
Não fui organista, nem cantora;
Não fui poetisa, nem escritora;
Quis pregar, ensinar,
Mas nada pude ser...
Faltou poder!
O Senhor mesmo afirmou:
"Sem mim, nada podeis fazer..."
Por isso, amado Jesus, aqui estou
De mãos vazias, sim, porém disposta
A recomeçar de onde parei,
A ser o que quiseres, ó meu Rei!
Dá-me de ti Jesus, a vida que vem da cruz!
Dá-me poder, Senhor,
Derrama em mim o teu imenso amor!
Para que eu possa assim também amar
Com o amor que vem de ti, amor sem par!
Amar as almas perdidas,
Amar ao meu irmão
E amar a Ti também, de todo o coração.
E só assim, então, poderei granjear
Outros tantos bens, com os dons que me tens dado
Para que assim eu tenha o que te dar,
Quando comparecer ao teu altar!
NOLTALGIA
Minha vida sem você é assim:
Luz que se apaga
Fogo que se acaba
Noite mergulhada na escuridão...
Minha vida sem você é assim:
Céu sem estrelas
Barco sem velas
Ave perdida na imensidão...
Minha vida sem você é assim:
Sol que não aquece
Sonho que se esquece
Nuvem que se desfaz na amplidão...
Minha vida sem você é assim:
Canto de saudade
Busca e ansiedade
Amor e solidão...
Minha vida sem você...
Para que cantá-la?
para que?
Não tem mesmo sentido...
Minha vida sem você!
(Zélia - 7/07/72)
De: Zélia Botelho Nogueira
Canta o sábio Salomão
Sobre a força do amor
Diz que esse amor é tão forte
Quanto invencível a morte!
Pois ainda que a tormenta
Contra esse amor se levante
E as muitas águas o afoguem
Com desventuras constantes,
Ele imbatível e exultante,
Sempre será triunfante!
Esse amor, já disse alguém,
É energizador das palavras,
Legitimador das virtudes
E a alma das ações...
Ainda que as divergências
Abatam os corações,
Esse amor é a resposta
A quaisquer contradições
Já aos crentes de Corinto
O apóstolo escreveu
Que esse amor é desprendido
Não pensa só no seu "eu".
É um amor paciente;
É um amor benevolente;
Um amor que tudo sofre
E confia alegremente.
Esse amor jamais acaba
Vai conosco para o céu
Esse amor não é desse mundo
É o amor que vem de Deus!
QUE TE DAREI, SENHOR
De: Zélia Botelho Nogueira
Ouvi a voz de Cristo a me dizer
Que é dos talentos que te confiei!
E eu vi surpresa, olhando para trás,
Quantos momentos já desperdicei.
Senhoe! pensei: Que tenho feito?
Que fiz dos longos anos que me deste?
Tantos anos, fartos anos, lindos anos,
Uma vida toda! Mente sã, corpo são
Com tanto pra fazer, com tanto pra viver,
E tudo em vão!
E agora, que te darei Senhor?
Que tenho eu em mãos pra te entregar?
Nada fiz completo, nada fiz perfeito,
Fui vivendo a vida assim, de qualquer jeito.
Não fui organista, nem cantora;
Não fui poetisa, nem escritora;
Quis pregar, ensinar,
Mas nada pude ser...
Faltou poder!
O Senhor mesmo afirmou:
"Sem mim, nada podeis fazer..."
Por isso, amado Jesus, aqui estou
De mãos vazias, sim, porém disposta
A recomeçar de onde parei,
A ser o que quiseres, ó meu Rei!
Dá-me de ti Jesus, a vida que vem da cruz!
Dá-me poder, Senhor,
Derrama em mim o teu imenso amor!
Para que eu possa assim também amar
Com o amor que vem de ti, amor sem par!
Amar as almas perdidas,
Amar ao meu irmão
E amar a Ti também, de todo o coração.
E só assim, então, poderei granjear
Outros tantos bens, com os dons que me tens dado
Para que assim eu tenha o que te dar,
Quando comparecer ao teu altar!
NOLTALGIA
Minha vida sem você é assim:
Luz que se apaga
Fogo que se acaba
Noite mergulhada na escuridão...
Minha vida sem você é assim:
Céu sem estrelas
Barco sem velas
Ave perdida na imensidão...
Minha vida sem você é assim:
Sol que não aquece
Sonho que se esquece
Nuvem que se desfaz na amplidão...
Minha vida sem você é assim:
Canto de saudade
Busca e ansiedade
Amor e solidão...
Minha vida sem você...
Para que cantá-la?
para que?
Não tem mesmo sentido...
Minha vida sem você!
(Zélia - 7/07/72)
QUEM SOU EU?
QUEM SOU EU
Quem sou eu?
Quem pode dizer,
quem eu sou,
Senão você?
Você que me escuta,
Você que me sente,
Você que me vê?
Sou boa amiga?
Boa companhia?
Quem pode saber,
Senão você?
Sou inteligente?
Sou boa escrevente?
Ou seria mais apreciada,
Se não expressasse nada?
Sou talentosa?
Sou boa de prosa?
Ou você daria um cruzado
Pelo meu ”bico” calado”?
Não sei mesmo quem sou,
Mas sei o que quero ser!
Quero ser sua amiga,
E você?!
Quem sou eu?
Quem pode dizer,
quem eu sou,
Senão você?
Você que me escuta,
Você que me sente,
Você que me vê?
Sou boa amiga?
Boa companhia?
Quem pode saber,
Senão você?
Sou inteligente?
Sou boa escrevente?
Ou seria mais apreciada,
Se não expressasse nada?
Sou talentosa?
Sou boa de prosa?
Ou você daria um cruzado
Pelo meu ”bico” calado”?
Não sei mesmo quem sou,
Mas sei o que quero ser!
Quero ser sua amiga,
E você?!
segunda-feira, 13 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Fotos antigas da Família
INGENUIDADE E TEIMOSIA
Zélia, tu és minha irmã querida
Cúmplice e parceira de minha infância.
Tua morenice é uma herança paterna,
Ingênua teimosia, herança materna,
Perfil que dá sentido a tua vida.
Lembro-me que nasceste bem ali
Na rua Teodoro, o Conselheiro,
No décimo sexto dia de fevereiro,
Filha de Nair e João Botelho,
Nos altos do bairro do Zumby.
Casaste com um jovem seminarista
E fosses morar na distante Boa Vista,
No antigo território do Rio Branco,
Para evangelizar tribos indígenas
Escondidas nas selvas do Amazonas,
Enquanto Élio sobrevoava aldeias
Lançando folhetos e presentes,
Ou subia o rio em barco de alumínio,
Tu atendias a comunidade carente,
E maternavas o Edílson e o Stênio.
Mas a malária cobra seu tributo
E a família muda-se para Manaus,
Onde nasce a princesa Wanely...
Edílson é o futuro pastor e parceiro
De Stênio Marcius em “O tapeceiro”.
O tempo cobra de ti seu tributo,
Desenhando em tua face pergaminhos,
E no teu olhar a expressão da saudade.
“Que o Senhor te proteja e te guarde,
E faça prosperar os teus caminhos”.
Besaliel F. Botelho
16 de fevereiro de 2007
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